OFICINA DE ESCRITA

MÃE
"Mãe" é o derradeiro tema da Oficina de Escrita. Fechamos com chave de ouro este espaço que, ao longo do ano, procurou incentivar a escrita e a criatividade dos nossos alunos.
Congratulamos-nos pela quantidade e qualidade dos trabalhos, sinal de que estamos no caminho certo e nos anima a continuar a fazê-lo.
Aqui deixamos um exemplo:

"Obrigada, mãe, porque...

recebes de mãos abertas a minha tristeza,
és o meu sol de cada dia,
fazes tudo para me ver feliz,
és especial,
os teus cabelos são lindos como o céu,
és a melhor mãe do universo,
a mulher que os meus olhos vislumbram
nos dias de tristeza...
És aquela que perdoas e me ajuda quando
necessário! Amo-te, mãe."

Filipa, 5º D

Parabéns a todos aqueles que participaram e um obrigado especial à professora Maria do Carmo que dinamizou esta rubrica.
Como despedida, deixamos aqui este poema:

MÃE
A minha mãe... ... ...
É o pão com leite da manhã
O beijo quando saio p'ra Escola
O colo, o conselho, o consolo
A advertência justa, o castigo que não dói
O abraço apertado na tristeza
O sorriso aberto na vitória
O alento que preciso p'ra vencer
O anjo que guarda o meu viver!
Ela é... ... ...
O Parabéns!, o Tu consegues.
Ou até... ... ...
O Deixa lá, amanhã, podes tentar outra vez!

MAR

CAIU NEVE NA MINHA TERRA

Caiu Neve Na Minha Terra" é o terceiro tema da oficina de escrita, mais uma vez dinamizada pela professora Mª do Carmo Macedo. Desta vez, os alunos foram convidados a escrever sobre as emoções sentidas e vividas por aqueles momentos - raros - de beleza. Aqui transcrevemos um desses exemplos.
Parabéns a todos!

“ Naquela sexta-feira de Janeiro, quando acordei, reparei que estava a nevar! Vesti-me e fui ver a neve mais de perto: era branca e fofa e cada vez caía mais e mais; pareciam cinzas brancas de fogos que o vento levava à frente e espalhava no ar.
Em Amarante nunca vi tanta neve. Adorei!... “

Ivo 5ºI

O MEU BRINQUEDO PREFERIDO

Nestes dias que antecedem o Natal, época de brinquedos para todas as crianças, convidamos os nossos alunos a falarem um pouco, não no seu brinquedo preferido, mas no dos pais ou avós. Subordinada ao tema «O Brinquedo Preferido», a segunda oficina de escrita pretende que as nossas crianças aliem o gosto pela escrita ao convívio e comunicação com outras gerações. À semelhança da última oficina, deixamos aqui um exemplo das mensagens escritas.

“ O brinquedo preferido da minha mãe tem quase trinta anos: uma boneca chamada Alice que recebeu como prenda de Natal. Até hoje nunca se esqueceu dela e dos bons momentos que com ela passou. Levava-a com ela para todo o lado. Agora, quando lembra esse tempo fica com vontade de dar gargalhadas. “

Jéssica 5º H

“ A minha mãe gostava de brincar
Com a sua bonequinha
Muitos abraços lhe dar
Pois era muito fofinha!

Esse é o meu brinquedo preferido
Por ser muito especial
A boneca que, um dia,
À minha filha também vou deixar! “

Flora 9ºA

REGRESSO À ESCOLA

Com a finalidade de incentivar a escrita e a criatividade dos alunos, a BE promove ocasionalmente oficinas de escrita, dinamizadas pela professora Carmo Macedo, onde os alunos são convidados a deixar o seu testemunho escrito, fazendo-se, no final, uma compilação de todas as participações.
Todos os textos elaborados pelos alunos podem ser lidos na BE.

O primeiro tema deste ano lectivo foi «Regresso à Escola». Com este tema pretendeu-se que os alunos falassem do impacto que o primeiro contacto com a escola lhes suscitou. A adesão excedeu as expectativas. Dos inúmeros textos criados, deixamos aqui um exemplo das participações:

“ No primeiro dia estava nervoso; era uma nova Escola e um novo ano: o 5ºano. Estava ansioso e tremia por todos os lados, no entanto, gostei. É uma Escola grande e conheci novos amigos. Foi um bom primeiro dia! É a melhor Escola onde andei e nunca me sentirei farto deste sítio encantador.”

"Mais um ano escolar se aproximava, mais uma vez, tempo de estudo…
Adorei regressar à Escola, reencontrar os meus amigos, descobrir novas amizades, encontrar novamente os meus professores…
Sempre fui boa aluna, sempre gostei da Escola. Estou pronta para voltar, para preparar o meu FUTURO ! “

A EUROPA E O MUNDO

A BE associou-se ao Departamento de Ciências Humanas e Sociais para assinalar a semana d' A Europa e o Mundo. Assim, complementando a exposição levada a cabo no Pavilhão Central da Escola por aquele departamento, na nossa biblioteca podemos ler, ver, saber dados sobre os diferentes países, bem como responder a um pequeno questionário sobre o continente europeu.

Invasões Francesas na BE

Está patente, esta semana, na BE uma exposição subordinada ao tema Amarante e a 2ª Invasão Francesa, no âmbito da evocação do Bicentenário da Defesa da Ponte, levada a cabo pelo Departamento de Ciências Humanas e Sociais.
Na referida exposição podemos apreciar trabalhos realizados pelos nossos alunos que bem souberam interpretar esses momentos históricos da nossa cidade.
Aqui deixamos o contributo poético de alguns alunos:

General Silveira

Foste chamado aqui
A esta nossa terra
Tão querida
Entraste pelo lado do
Covelo,
A ponte para o outro lado
Atravessaste
A pé, pois o cavalo
Deixaste na outra margem
E o povo aplaudiu-te
Quando entraste
No mosteiro e rezaste
A S. Gonçalo.
Que lhe pediste,
Grande e destemido
General?
Defender Amarante!
Salvar Portugal!

Guilherme Pinto, 6ºC


Ai! Povo de Amarante

O que sofreste
Nesses dias de ausência.
Catorze dias é muito tempo,
Sei que perdeste o alento,
Mas nunca a força e coragem.
O nosso guardião
Foi o General Silveira
A quem agradecemos
Por defender
A nossa terra à maneira.

João Filipe, 6ºC

A 18 de Abril de 1809,
Amarantinos em confusão!
Não aderimos ao bloqueio,
Levámos com uma invasão.
O malvado Soult
Não vai abrandar,
Vêm sessenta cavaleiros
De Guimarães
Com a intenção de nos ajudar.

Edifícios queimados...
Que desolação!
Pessoas aos gritos
Para a outra margem fogem,
Alguns velhos e doentes
Ficam e morrem.

Catorze dias de luta
Deixam esta vila
Escura e entristecida.
Ah! Pobre vila sem vida!

Com o teu solar destruído,
Que ainda se ergue ferido.
Ai! Solar de Magalhães,
Como nos és tão querido!

Valeu-nos o general
De seu nome Silveira.
Homem seguro e valente,
Que veio para Amarante
Defender a nossa gente.

Susana Lopes, 6ºC


O Patriotismo dos Amarantinos

Desde a 1ª Invasão
Os Amarantinos
Entraram em acção:
Manifestaram-se nas ruas,
Com as casas iluminadas
E as janelas com colchas decoradas.
Estão contra os Franceses...
E quando o juiz de fora
Pede alimentos para os invasores,
A população levanta-se na hora
Alimentos? Só os temos para os
defensores.
O senhor é um traidor,
Deixe-nos em paz, por favor!

Ana Cristina Pinto, 6ºC



Soult, General Francês

Com grande ambição,
Mas pequeno em coração
Por aqui passou
E ninguém gostou
Do que ele fez.
Sendo forte e robusto
e vaidoso, talvez.
Não ganhou p'ro susto
Quando se viu perseguido
pelo exército anglo-
português.
Mandou a sua tropa
Abrir caminho...
A Ponte de Amarante
quis passar,
Mas catorze dias
teve que esperar.

Simão Queirós, 6ºC

Dia Mundial do Livro

Em parceria com a Biblioteca Municipal, a nossa escola participará num sarau de poesia, facto que muito nos honra, e cujo convite apresentamos aqui:
«O Presidente da Câmara Municipal de Amarante convida V. Exa. a estar presente no próximo dia 23 de Abril pelas 21h30, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, para evocação do Dia Mundial do Livro com as seguintes participações:
Alunos da Escola EB 2,3 de Amarante
Escritora Maria Eulália de Macedo
Fernando Soares (Declamador de Poesia).»

COMO ACONTECEU...

Perante uma plateia cheia e entusiasta, os nossos alunos abriram o sarau para comemorar o Dia Mundial do Livro, acompanhados à viola pelo professor Floriano Soares.
Que bem que estiveram todos! Num ambiente acolhedor assistiu-se a um óptimo momento de poesia.
Os temas abordados foram: o Livro, a Liberdade, Amarante...
A nossa escola quis, ainda, homenagear a nossa escritora Amarantina, Maria Eulália Macedo que se encontrava ausente, mas presente nos nossos corações.
O Dia Mundial do Livro não poderia ter sido melhor celebrado. Parabéns aos nossos alunos e ao Sr. Fernando Soares que encantou toda a gente!

E PORQUE É DIA MUNDIAL DO LIVRO...

Abre-se o livro
em qualquer página
e cabe nele um dia ou um ano,
cabe nele a sabedoria,
o romance e a poesia,
cabe nele o conhecimento
e a luz que nem do pensamento;
cabe nele tudo o que somos
desde que gostemos de ler,
porque ler é aprender,
sendo também liberdade e prazer;
cabe nele o mundo inteiro,
e de tudo isso se falará neste dia
o leitor verdadeiro,
que do livro por ser livre,
será sempre amigo e companheiro.

José Jorge Letria, O Livro dos Dias


No silêncio de cinzas do meu Ser
Agita-se uma sombra de cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a ler,
A esse de livro de mágoas que me deste.

Estanho livro aquele que escreveste,
Artista da saudade e do sofrer!
Estanho livro aquele em que puseste
Tudo o que eu sinto, sem poder dizer!

Leio-o, e folheio, assim, toda a minh'alma!
O livro que me deste é meu, e salma
As orações que choro e rio e canto!...

Poeta igual a mim, ai que me dera
Dizer o que tu dizes!... Quem soubera
Velar a minha Dor desse teu manto!...

Florbela Espanca, Livro de Mágoas

O 25 DE ABRIL NA BE

Na semana que hoje termina, esteve patente na BE uma exposição sobre o 25 de Abril, promovida pelo Departamento de Ciências Humanas e Sociais em parceria com a BE.
Os trabalhos expostos (dos alunos do 3º ciclo) tiveram várias vertentes: informação cronológica dos acontecimentos, antecedentes histórico-políticos da Revolução, divulgação de obras e poemas referentes ao tema e, sobretudo, testemunhos de familiares dos nossos alunos, procurando-se, assim, sensibilizar os alunos para esta etapa da vida social e política do País. Houve, ainda, a projecção do filme Capitães de Abril de Maria de Medeiros.
Terminamos com o mote da exposição:
A livre comunicação dos pensamentos é um dos mais preciosos direitos do Homem

Artigo VII da Constituição Portuguesa de 1822

25 DE ABRIL

A propósito do Dia da Liberdade...

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Concurso OS 10 ERROS

Em colaboração com o Departamento de Formação Humana e Social, a BE promove uma vez por período o concurso «Os 10 Erros». Com o carácter lúdico, este concurso visa promover o gosto pela História e pela Cultura.
Nos meses em que não há concurso, Os 10 Erros são uma das actividades de ocupação dos tempos livres na BE.

Mês de Abril/ Maio

Mês de Fev./Março

Vencedor
Bruno Emanuel Pinheiro Leite, Nº 4, 9ºC

Mês de Janeiro

Mês de Novembro/Dezembro

Vencedor

Beatriz Isabel Ribeiro Teixeira, Nº 7, 6º D

Regulamento
· O concurso será à razão de um por mês e destina-se a todos os alunos do 2º e 3º ciclos;
· O desenho será afixado, em tamanho A3, à entrada dos Pavilhões, no Pav. Central, na Biblioteca e na sala de História;
· Haverá o mesmo desenho em formato A4 que te será entregue na Biblioteca, caso o desejes, pois podes pedir ajuda em casa;
· Deverás “escrever” os erros numa folha e entregá-la na Biblioteca, indicando o nome completo, ano, turma e nº;
· A data de entrega das respostas será afixada na Biblioteca e à entrada dos pavilhões;
· Ganhará o concurso quem acertar nos 10 erros;
· Caso haja vários concorrentes com as 10 respostas certas, será sorteado o vencedor, devidamente anunciado na Escola; se não houver nenhum totalista será vencedor aquele que acertar em 9 erros e, assim, por diante.
· Ao vencedor será entregue um livro como prémio.